O Brasil levou ao MERCOSUL proposta de reduzir o imposto de importação referente a produtos industriais. As regras do MERCOSUL exigem que as reduções de alíquotas sejam discutidas no bloco comercial, sendo esse o motivo pelo qual o Brasil levou a proposta aos seus parceiros.
A sugestão é reduzir as alíquotas desse imposto, para marcados específicos, em até quatro anos, sendo a redução, da média atual entre 13% e 14% para que seja efetivada entre 6% e 7% . Itens da indústria automotiva tem proposta de redução dos atuais 35% para 12%.
Outros produtos como laminados planos e polipropileno teriam as alíquotas reduzidas de 14% para 4%.
A proposta do Governo é termos maior concorrência, sendo o prazo de quatro anos, tempo atribuído a preparação e adaptação dos mercados locais possivelmente afetados por essa redução no custo dos importados. Outros setores em análise para a mesma proposta são os de equipamentos médicos, aparelhos elétricos e plásticos. É fato que a discussão para concretizar a proposta será acirrada.
A pretensão é ousada não só no que se refere a convencimento dos representantes dos mercados internos nos quais atuam os setores que poderão ser afetados, como também com os parceiros do MERCOSUL, mas a mesma está em linha com o que divulga o Governo referente a abertura de mercado esperamos que de forma o mais planejada possível.
O momento político de alguns parceiros comerciais do mercado comum não é favorável para a evolução da sugestão, mas as cartas estão à mesa para serem analisadas e criticadas.
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