O risco de entrarmos no círculo vicioso que intitula esse comentário é o baixo crescimento, ou, a não recuperação econômica em “V” conforme se espera.
Para eliminar esse risco, precisamos transmitir segurança em ações voltadas a essa proposta de recuperação rápida e acentuada. Se não tivermos evidencias reais de controle de juros, de controle de déficit orçamentário, e consequentemente de controle das contas públicas, estaremos diante de forte tendência de um crescimento irrisório. Essa é a importância de se ter a administração dos gastos que são necessários para o combate a pandemia da covid-19. Esses gastos em abril/2020 eram previstos em R$ 250 bilhões, em junho/2020 a previsão era de R$ 404 bilhões, no final de setembro/2020 os mesmos eram estimados em R$ 590 bilhões.
Parte desses valores visa contemplar o auxílio emergencial, que inicialmente estimava-se ser de R$ 124 bilhões, e atualmente comenta-se ser de R$ 322 bilhões.
Fundamental atender os necessitados, mas esse atendimento deve estar sob os necessários controles de gastos, sem viés político, e sim com o objetivo único de ajudar aos que mais precisam.
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