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O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS (II)

  • Foto do escritor: Grupo Bahia & Associados
    Grupo Bahia & Associados
  • 14 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Em nosso informativo de 25/fevereiro/22 fizemos uma breve abordagem sobre os fatores que impactam os preços dos combustíveis.


Com este forte reajuste divulgado recentemente decidimos reforçar um pouco mais a abordagem sobre o tema.


A política de preço da Petrobras, conforme mencionamos, segue a cotação de derivados de petróleo, em região considerada a ideal para suprimento do mercado nacional, região essa que é o Golfo do México, onde temos forte concentração de capacidade de refino por parte dos EUA.


Com base nessa estratégia de política de preço, considerado a gasolina, seu peço segue a cotação da mesma (gasolina) no Golfo do México, mais a taxa de câmbio e mais os custos de importação.


Questões pontuais influenciam essa cotação e devem ser tratadas com cautela. Como exemplo temos o inverno hemisfério norte que demanda maior consumo de óleo diesel e gás, já o verão no mesmo hemisfério norte demanda mais consumo de gasolina. A ABICOM (Associação Brasileira das Importadoras de Combustível), fez levantamento indicando que no último dia 09/02 o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobras estava R$ 2,54 abaixo da cotação internacional, já a gasolina tinha a indicação de R$ 1,41 menor em comparação com a cotação internacional.


Assim, os aumentos, agora, propostos reduziram um pouco dessa defasagem de comparação de preços, mas esse é um dos pontos questionados por Governadores de Estados quando se propõe a alteração da cobrança do ICMS dos preços dos combustíveis, ou seja, utilizando-se para definições de preções, comparações com cotações internacionais, sujeitas a muitas variáveis e sazonalidades, alterar o ICMS será a solução para reduzir o preço dos combustíveis?


Os Estados alegam perda de arrecadação com essa alteração, e garantem que o ICMS não é o “vilão da história”.

 
 
 

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