Próximo governo, na esfera federal, já deve se preocupar com os possíveis entraves que terá para enfrentar no primeiro ano de sua gestão.
Os efeitos de uma possível crise energética resultado da atual panorama hídrico, duvidas quanto ao quadro fiscal em termos de contas públicas, expectativas de juros altos e da volta da inflação, e o pós ano eleitoral que promete muitas emoções, sem contra o pós pandemia, são pontos que as equipes dos possíveis candidatos a participarem da eleição devem se preocupar. Planos de governo devem ser expostos e detalhados contemplando as situações atuais e as que sabidamente irão ser consequências delas.
O que precisamos é sermos críticos o suficiente para questionarmos, para propormos, para expormos, para que possamos participar, e não ficarmos aguardando que a sorte bata a nossa porta com uma solução milagrosa.
Nossas projeções empresariais, nossos orçamentos bianuais, trianuais, devem nos apresentar algo que seja possível de explorar. Qual a política para o nosso atual forte custo com combustível, qual a proposta para a questão tributária seja lá como ela estiver com esse emaranhado de propostas, vai atender o setor produtivo, vai trazer o tão sonhado equilíbrio na distribuição de renda, e a crise de energia, o câmbio, a escassez de alguns insumos, e vários outros pontos que estão ai e continuarão por algum tempo.
Assim, temos já de antemão, as previsões de muito trabalho para o próximo governo, agora é arregaçar as mangas e buscar a participação na confecção de políticas para o país, não para uma gestão de poucos anos, mas de longo prazo para a sociedade, para os trabalhadores, investidores, empresários, para todos.
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