Várias companhias que analisam, neste exato momento, seus orçamentos para o próximo exercício, estão considerando ponto decisivo em sua operação, ponto este relacionado as possibilidades de redução de gastos. Esse ponto e atividades sendo realizadas, atualmente, em home office, estão merecendo atenção especial na composição desses orçamentos.
A incerteza quanto ao rumo que deverá tomar a pandemia do coronavirus nos próximos meses, possivelmente afetando a retomada da economia em níveis satisfatórios, faz com que metas de faturamento e receita sejam orçadas de forma mais conservadora, de maneira que algumas despesas sejam elegíveis ao mesmo impacto de redução, para que se possa alcançar a rentabilidade básica almejada para o próximo período.
Algumas empresas estão analisando a redução de gastos com a infraestrutura de pessoal administrativo, financeiro, comercial, vendas, cujas atividades possibilitam com maior facilidade o trabalho home office canalizando, na medida do possível, essa realocação de recursos para a locação, ou ampliação de área de estocagem, ou mesmo planejando adaptações nas áreas industriais.
Essa alteração reforça, ainda mais, a aplicação do conceito de OPEX (operational expenditure) e CAPEX (capital expenditure), direcionando recursos para dispêndios classificados como OPEX, com intuito de se possibilitar a brevidade nos possíveis aproveitamentos de créditos tributários mantendo, também na medida do possível, reserva de caixa ou de disponibilidades que possam ser utilizadas em momento de urgência.
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