O segundo trimestre de 2020 apresentou encolhimento histórico da economia (redução do PIB – Produto Interno Bruto), indicando uma queda de 9,7% em relação ao trimestre anterior.
Sem dúvida as medidas de combate ao coronavirus foram decisivas para essa situação. A queda indicou a maior retração registrada, na base de comparação, desde 1980.
Dois trimestre de queda caracterizam o que se chama de recessão técnica, mais temos a perspectiva de melhores números, pois os meses de maio e junho indicaram a possibilidade de melhora com o isolamento pela pandemia ficando mais brando.
Como projeção do PIB anual temos as indicações do mesmo ficar em ter - 4,5% a – 6,5%. Não somente a pandemia, mas a administração das contas públicas e o difÃcil entendimento polÃtico partidário são suporte para esse cenário.
Tudo isso impacta, inclusive, nos investimentos voltados ao setor produtivo, ou seja, a chamada formação de Capital Fixo, também esta em baixa como ocorreu no primeiro trimestre.
A saÃda para o atual momento é termos polÃticas voltadas ao aquecimento da economia, polÃticas que identifiquem e cortem o excesso de gastos públicos, polÃticas que aqueçam os investimentos em infraestrutura e aqueçam a produtividade. As reformas discutidas atualmente, também são importantes, mas a necessidade é de urgência em ações e demonstração de resultados, e provavelmente, as reformas, pelas suas amplitudes, podem trazer morosidade ao momento de recuperação, e morosidade é o que menos se precisa agora, o que se busca é a assertividade em polÃticas que reaqueçam a economia.