Congresso Argentino vai analisar o chamado imposto de “solidariedade” que se aprovado será pago por argentinos que possuam ativos líquidos acima de US$ 3 milhões. Essa proposta pelas autoridades argentinas pode chegar a arrecadar US$ 4 bilhões.
A carga fiscal da Argentina é de 28,4% do PIB o que esta abaixo da carga tributária dos países da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mas como somente 18% dos argentinos trabalham no setor privado (de 45 milhões somente 8 milhões), e 45% dependem do Estado (de 45 milhões 20 milhões), há entendimento, por parte de muitos que lá residem, que a carga tributária tem natureza confiscatória.
Além do imposto de “solidariedade” deve ser considerado o imposto sobre riqueza com alíquota de 2,25% majorada recentemente. Essa situação tributária atabalhoada, indicam especialistas, é o motivo pelo qual os argentinos tem pelo menos US$ 300 bilhões no exterior. A questão de propor mais impostos e aumentar a carga tributária do país passa também por crise de confiança no governo, quando há indicativo de que empresas estrangeiras estão deixando o país e na contramão do processo de captação e manutenção de investimentos há a proposta de novo imposto e aumento de carga tributária.
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