As empresas têm que ser ágeis e criativas para rever seus orçamentos buscando as rentabilidades planejadas. O custo dos insumos foi, sem dúvida, o maior desafio a administrar neste primeiro trimestre de 2021. Esperava-se que o aumento de insumos industriais, entre eles as embalagens, que haviam aumentado entre 30% e 40% em 2020, dessem uma trégua, mas não é o que estamos vivenciando atualmente.
Possíveis problemas de ruptura de processos industriais por falta de produtos, parece, estão em fase de administração, se não sob controle, pelo menos com as origens identificadas e acompanhadas. A questão agora são os preços, que para alguns insumos, neste ano, já alcançaram reajuste de 60%. Não se pode deixar de lado nessa análise a desvalorização cambial que em 12 meses é de 30%.
Assim, se considerarmos que os insumos industriais, entre eles as embalagens, representam para alguns setores 60% do seu custo de produção, temos aí um grande desafio a enfrentar.
Outro ponto a considerar na análise esta relacionado a retomada da economia em outros países, retomada lenta, mas causando boas perspectivas, o que direciona o atendimento a demanda, primeiro dessas economias que estão voltando a sua normalidade, inclusive em termos de investimentos e canalização de recursos, utilizando-se da variável preço para atender quem não esta nesse “grupo seleto” de retomada aos níveis normais de consumo.
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