Muitas empresas estão em fase revisional, outras em fase final, outras em fase intermediária para a definição dos seus orçamentos para 2022, ou mesmo, orçamentos bianuais ou trianuais.
Ultimamente aspectos políticos e econômicos financeiros, devem ser considerados com atenção e cuidado nesta fase de avaliação e projeção orçamentária.
Perspectivas da SELIC entre 9% e 10% e de dólar chegando a R$ 6,00 são fatores importantíssimos, para se avaliar e refletir nessas projeções.
Basicamente o que se acompanha com atenção esta relacionado ao não respeito ao teto de gastos na administração pública federal, ou seja, desrespeito a ancora fiscal, o que fará como efeito automático que seja necessário recorrer a ancora monetária que esta relacionada a emissão de moeda ou identificação da fonte de recursos para serem gastos, de forma simples, se gasta mais do que se tem em caixa, levando essa ação a outros ajustes, também automáticos, como o reenquadramento dos juros.
Além disso, a questão politico–eleitoral do próximo ano, como se apresenta até o momento, é fato que pode levar a instabilidade cambial, voltando a impactar na inflação e na taxa de juros.
Assim, as empresas necessitam ter cuidado, atenção e mecanismos de agilidade para definir e amoldar seus orçamentos empresariais, considerando essas variáveis com as quais o mercado convive atualmente. Não há como desprezá-las em projeções operacionais, estimativas negociais, e controles orçamentários.
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