É estimativa que a SELIC, em 2024, possa fechar o ano com taxa de 9%, atualmente ela está em 11,25% ao ano. As perspectivas para a economia são positivas, considerando queda da inflação, com o IPCA, atualmente, em 4,51%, mas com projeção de ficar abaixo de 4%, e o PIB com estimativa de crescimento de 2,4%.
Com esse cenário, o COPOM, trabalha com projeções de mais duas reduções da SELIC no primeiro semestre de 2024, cada uma delas na ordem de 0,5 ponto percentual.
Em termos globais, avalia-se a possibilidade de redução de juros nos EUA, já a partir do próximo mês de março, de forma que a inflação demonstra estar sob controle, não somente lá nos EUA, mas também em parte da Europa, sendo esse cenário um indicativo de redução do risco global de recessão.
Com esse panorama, de queda de juros, e de variáveis que lastreiam essa queda, as empresas devem analisar formas de redução de seus custos financeiros, ou, de reestruturarem suas obrigações financeiras junto as instituições desse mercado. Essa análise, vai desde a negociação de redução dos encargos da atual operação, até a captação de novos recursos em melhores condições, buscando a quitação dos primeiros. Esses pontos são importantes para as companhias, assim como esses cenários e variáveis econômicas e macroeconômicas dos mesmos devem ser acompanhados com olhos de lince, buscando uma boa administração financeira do negócio.